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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

História- Final

CAPÍTULO XXI- Então, este é o fim? (Parte 2)

Feito por Luketyto
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Covarde encarou Ratler nos olhos e caminhou até ele.
– Você não tem o direito de tocar em nenhum de nós, Ratler. –Disse o rato, e sua voz era cruel. –Você não tem o direito de olhar para nós. Seu maldito traidor da espécie...
– Ora, ora, ora... –Sibilou Ratler em resposta. –Vejam só! Parece que aquele que nos fala com tanta ousadia nada menos é do que Covarde, o filho fraco e medroso do meu querido irmão...
– Você não tem o direito de falar dele! –Gritou Covarde. Ratler riu.
– E o que vai fazer comigo, Covarde? –Disse ele. –Vai me atacar? Será que quer mesmo acabar como o seu amigo? –O ditador apontou a mão cheia de cicatrizes para Luke, estendido diante deles, semimorto. –Você tem CORAGEM para acabar como o seu amigo, Covarde?
Covarde estava em conflito. Todas as células do seu corpo diziam-lhe para fugir dali, para ir embora. Todo o seu ser lhe ordenava que largasse suas armas e saísse correndo. Olhar para Ratler, zombando dele diante dos outros, e para Luke, um guerreiro experiente, o mais velho dos rebeldes, caído no chão, inteiramente machucado... Aquilo era demais para ele.
Mas o rato covarde não era mais o mesmo. O jovem havia feito uma promessa a si mesmo, e a promessa era de que ele honraria seu próprio pai e destruiria Ratler. Ele iria pôr um fim nisso. Ele nunca mais seria chamado de Covarde.
Então alguém pôs a pata no ombro de Covarde.
– Deixe ele comigo. –Disse Quedro.
– Eu... –O jovem pensou por um momento. –Juntos.
Quedro assentiu, e juntos ambos partiram para cima do ditador.
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Quip girou e bateu com o punho da espada em um soldado, fincando-a em outro, atrás dele. O jovem médico suspirou. Haviam mais soldados do que eles jamais poderiam ter previsto, pelo menos uns vinte para cada um deles. O rato tocou sua cicatriz acima do olho, e se lembrou de como a conseguira...
Ele se distraíra por tempo suficiente. Vindo das sombras, um enorme guarda alemão esgueirava-se por trás do rebelde, pronto para infincar sua espada-mosquete na nuca do adversário...
Mas o próprio guarda não estava preparado para Bruh, que pulou em seu pescoço e fez um corte transversal em sua garganta com a katana. A rata caiu no chão antes do inimigo, sem fazer ruído, e Quip a beijou.
– Salvando o dia, mais uma vez? –Ele murmurou para ela.
Bruh riu. Os dois sacaram suas armas, costas a costas, lutando simultaneamente contra 4 guardas cada um.
– Concentre-se, amor. –Disse Bruh acima do barulho. Os dois giraram, dando-se as mãos, para atingir dois guardas um pouco mais afastados, Bruh girou e, num movimento em diagonal, derrubou dois guardas, com o lado plano da katana, enquanto Quip desviava um ataque direto com sua adaga e a enterrava no peito de outro guarda. Bruh fez um movimento para ele e o jovem médico percebeu o seu significado imediatamente. Ela lhe dizia que fosse.
– Eu vou ficar bem! – Exclamou ela. –VÁ!
Quip correu. Ele precisava chegar até Luke, ou seria tarde demais para ele. Bruh estava segura, por ora, mas ele não tinha certeza quanto aos outros. Guzo, Louiz e Nedle estavam lutando mais adiante. Ele viu Nedle caindo, de relance, e quase 10 guardas voando para todos os lados...
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Luke ouvia barulhos indistintos ao redor dele. Ele pensou ter ouvido a voz de Covarde. Se lembrou de quando o filho do Líder era criança, e ambos saíam juntos da base porque não agüentavam as ordens do Líder... Na verdade, se lembrar do que quer que fosse era muito rápido agora. Ele parecia estar vendo toda a sua vida passar diante de seus olhos. O rebelde quase riu diante desse pensamento, mas rir doía muito. Ele estaria morrendo? Ele, Luke, estaria morrendo?
Não, não, não... Seria muito cruel. Que irônico, Luke pensou, contraindo-se com a dor em todo o seu corpo. Ter me esforçado durante toda a minha vida para evitar esse lugar, e, vejam só, morrer aqui. Morrer na corte de Ratler...
Não, aquele não era exatamente o local que ele teria desejado para seus últimos momentos. Em um momento de frieza, o rapaz avaliou seus ferimentos... Hematomas, cortes, escoriações... Ele estava acostumado com isso. As fontes da dor estavam localizadas no ombro direito e na pata traseira esquerda, machucada. Ele não a sentia. Estaria quebrada?
Se eu realmente vou morrer, Luke pensou, em um último esforço, então que eu morra como um homem e um guerreiro. Que eu morra como um rebelde. Que eu morra como um Líder. Um rato livre.
E o Líder dos Rebeldes abriu o seu único olho e percebeu que estavam perdendo.
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Feito por Guzonaro
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Enquanto Luke estava agonizando, Quedro e Covarde estavam lutando contra Ratler, porém Ratler era mais forte do que eles. Em um piscar de olhos, ambos estavam no chão.
- Há há há há... Acham mesmo que podem me vencer, ou me ferir? – Diz Ratler
Um silêncio toma conta do lugar, até que Quedro resolve falar
- Claro que não podemos vencê-lo, mas podemos tentar – Diz Quedro, já partindo pra cima de Ratler.
Uma gota de sangue cai no chão. É o sangue de Ratler. Quedro o atingiu no braço direito.
- Irá se arrepender! – Grita Ratler, fazendo um corte profundo na perna esquerda de Quedro.
- QUEDROGA! – Grita Covarde, assustado. Seu grito é ouvido por todos que estão por ali.
- Covarde... Vá! Fuja! Deixe-me aqui! – Diz Quedro, morrendo de dor.
- Não, não irei te deixar. – Responde Covarde
De repente, uma flecha aparece voando no meio da sala. Ela quase atinge Ratler.
Essa flecha foi atirada por um rato desconhecido.
- Quem fez isso? Quem ousa tentar me matar? Ah, é você...Pensei que tivesse te matado na explosão de sua base. – Diz Ratler
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Quip está correndo até Luke, porém, no caminho, ele vê Nedle, todo arranhado, com vários hematomas pelo corpo. Do lado dele, Guzo e Louiz estavam matando alguns guardas, para proteger Nedle.
- Quip, me salva. – Diz Nedle, agonizando
- Ai meu Deus, e agora, o que eu faço? Salvo o Luke ou o Nedle? – Pensa Quip.
Guzo e Louiz estão lutando, mas, durante a luta, Louiz pergunta para Guzo:
- Onde está o Stron? E o Bx?
- Aguarde que você verá.
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- Bx, não acha que devemos estar lá com eles para ajudá-los? – Indaga Stron
- Calma Stron, vamos esperar a Bruh, e colocar em ação o plano
- Mas, com oera mesmo o plano?
- É assim, vou te explicar...
Porém, na hora que Bx iria explicar o plano, 5 guardas aparecem e capturam Stron.
- SOCORROOOOO BX!! ME SALVA!!! – Grita Stron, desesperado
- Fique calmo, irei te salvar – Responde Bx, com medo.
Bruh aparece do lado de Bx
- Demorou demais hein Bruh... – Diz Bx, nervoso.
- Estive limpando minha katana... Mas, agora, vamos a execução do plano?
- Não podemos, temos que resgatar o Stron.
- O QUÊ?? ELE FOI CAPTURADO??
- Sim...
- Então, o que estamos esperando? Vamos atrás dele
Nesta mesma hora, Bx segura Bruh pelos dois braços e a encosta na parede
- O que está fazendo Bx?
- Bruh, você tem que me falar agora. Quem matou a Tai?
- Não vou falar.
- DIGA AGORA!!! SUA SOBREVIVÊNCIA DEPENDE DISSO.
- Ok, eu digo... Ninguém matou a Tai...
- O QUÊ??
- Isso mesmo que você ouviu, a Tai está viva.
- Mas eu vi o corpo dela...
- Você provou o sangue? Pelo menos cheirou ele?
- Não. Quem faz isso com um corpo...
- Pois é... Era ketchup. E o corpo era um cadáver que eu e ela encontramos na frente da HS.
- Mas... Por que fazer isso?
- Ora... Alguém tinha que ser o elemento surpresa né...
- Bem, mas... O que houve com ela?
- Ela se escondeu na base, mas, com a explosão, ela foi soterrada pelos escombros, e perdeu a memória. Acho que, a essa altura do campeonato, ela já deve ter a recuperado.
Bx fica confuso, mas resolve soltar Bruh e seguir ao resgate de Stron
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Um tempo se passou, Covarde e Ratler estavam numa luta feia, além do rato misterioso. Covarde já sabia quem era, mas ele preferiu não falar, para não se desconcentrar.
Quip chegou na sala, carregando Nedle. Ele resolveu curar o Luke e o Nedle juntos, e ainda viu Quedroga caído.
- Covarde, distraia o Ratler, enquanto eu os curo. – Diz Quip.
- Pode deixar – Responde Covarde.
Logo em seguida, aparecem Guzo e Louiz, que acabaram de vencer a luta contra os 10 soldados.
- Acho que não devíamos estar aqui, não é Louiz? – Pergunta Guzo.
- Não venha ser covarde agora Guzo, temos que ajudar na luta.
Então, Guzo vê Quedroga caído no chão, agonizando por causa de sua perna. Ele fica pasmado. Então, ele pensa:
- Meu Deus, eu briguei a vida inteirinha com o Quedro, por um motivo fútil, e agora, veja, ele agonizando, e eu podendo ajudar, mas, estou com medo, nunca senti isso antes. O que devo fazer?
- CUIDADO GUZO! – Grita Louiz, pulando na frente dele para segurar a faca que foi lançada por Ratler.
- LOUIZ! – Grita Guzo
A faca atingiu Louiz na cabeça, porém, não atingiu o cérebro. Louiz cai.
- Guzo, tire esta faca de mim.
- Pode deixar, vou tirar.
- Guzo, se você tirar esta faca assim, você irá matá-lo. – Diz Quip – Deixe que eu tiro. Vá, vá ajudar a Bruh, pois ela está demorando demais.
- Ok. – Diz Guzo, que corre em direção ao local indicado por Quip.
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Bruh e Bx estão correndo por um corredor estranho, quando veem uma porta. Ela está trancada.
- Afaste-se Bx, vou arrombá-la.
Bruh arromba a porta, e encontra a sala das máquinas.
- Veja Bx, a sala das máquinas. Bx? Bx??
Bx foi capturado por um guarda. Logo após, Guzo aparece, ele parece estar perdido.
- Guzo, venha cá – Diz Bruh
- Que foi Bruh?
- Fique aqui, cuidado para não ser capturado por nenhum guarda, ok?
Quando ela olha, ele também tinha sido capturado pelos guardas.
- Oh meu Deus, agora estou sozinha aqui. Ah, e agora? O que farei?
De repente, 8 guardas entram na sala.
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Ratler consegue manter Covarde longe, e o rato desconhecido também. Mas, Covarde não desiste.
- Jamais irei deixar você escapar vivo Ratler.
- Rá, rá, rá. É o que veremos.
Então, Ratler fura um olho de Covarde, o deixando cego deste olho.
- Aaaaah, meu olho! Seu...
- Fique calado, que eu te darei uma morte rápida.
Ratler começa a encher Covarde de pancadas. A HS ainda está perdendo. Mas, acontece um apagão. A luta está agora no escuro, que é o ponto fraco de Ratler.
O rato desconhecido tenta se aproveitar disso, mas é atingido e voa longe.
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Feito por Quiquicp
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A situação não estava nada bem para HS.
Simplificando tudo o que ocorria no momento: Quiqui tentava salvar Luke, porém sem sucesso: suas patas estavam cheias de sangue do companheiro.
Covarde lutava com Ratler, o herói começava a se cansar após ter perdido um olho, porém o líder não.
Bruh fora surpreendida pelos 8 soldados inimigos, tentava combater dois deles, porém outros 3 já a capturavam.
Aparentava ser uma batalha perdida.
Porém Kurtzadena ainda estava vivo e livre.
E sabia o que tinha que fazer.
Ele carregava o carrinho com o pedido de Bx.
O eco da batalha que acontecia já era audível, gritos, tiros e a morte. Era isso apenas o que era ouvido.
Ele tinha que chegar até Bx.
O tempo corria, o tempo, era o que eles precisavam: de mais tempo.
No meio do caminho ao local combinado do encontro ele encontrou o alvo.
Havia um total de 10 soldados do lado de fora do galpão.
Ele não tinha tempo, mas tinha que investigar.
Se aproximou, e viu Bx, Guzonaro e Bruh presos em uma parede do galpão, prestem a serem mortos.
Ele tinha que salva-los.
Desembainhou Kakó, ele sabia que provavelmente aquilo seria suicídio, também percebia que estavam perdendo.
Deixou o carrinho escondido e correu para o galpão com Kakó pronta para ser usada.
Alguns soldados perceberam, por sorte nenhum deles tinham armas de fogo, porém praticamente pularam em cima de Stroonda como ratos esfomeados quando veem um queijo.
O primeiro soldado foi morto rapidamente com a perícia de Kurtzadena na espada.
Formou-se uma roda de soldados em volta dele, obviamente ele foi capturado, nesse combate ele quebrou um braço.
Todos os soldados entraram de volta no galpão, carregando consigo Stroonda.
Esqueceram de seus prisioneiros.
Bx, enquanto acontecia o combate de Kurt se soltou. O nó em que fora amarrado não era do mais fortes, e aqueles soldados também não eram dos mais espertos.
Soltou Bruh e Guzo, e os três correram de lá.
Enquanto os soldados entravam no galpão eles formulavam um plano: Tinham que voltar no galpão e recuperar suas armas, depois salvariam Kurt e concluiriam depois o plano.
Acabou que acharam o carrinho com a parte essencial do plano.
- Explosivos. – Comentou Bruh, ao abrirem o carrinho.
- Exatamente. – Respondeu Bx – Vamos mandar esse maldito galpão de armas aos ares.
Se preparam para a missão de salvamento e destruição.
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Enquanto isso Quiqui cuidava de Nedle, um médico mais experiente fora cuidar de Luke e Louiz. Nedle estava em um estado menos grave que seus companheiros de quarto.
O aprendiz de médico cuidava de Nedle, enfaixando os cortes e curando os hematomas, pouco a pouco, com uma mistura de ervas medicinais, agua e dentre outros ingredientes.
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Enquanto isso Covarde lutava febrilmente com Ratler, enquanto o rato desconhecido matava hordas de soldados adversários.
A batalha parecia ser eterna.
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Feito por Stroonda
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Em pouco tempo, Luke, Nedle e Louiz já estavam ajudando Covarde a lutar contra Ratler.
Ratler tentou jogar Nedle na parede com seus poderes, mas ele se manteu firme e chutou Ratler, que conseguiu desviar por pouco.
Louiz tentou socá-lo, mas caiu no chão e não conseguiu se mover, Ratler estava usando seus poderes mais uma vez, ele parecia fraco cada vez que usava. Isso ajudaria nossos heróis.
Luke atirou uma faca, mas ela voltou em direção ao coração dele que com tamanha agilidade conseguiu desviar e segurá-la pelo cabo.
- Nada mal, tem certeza de que não quer se tornar parte da FZ? – Insiste Ratler.
- NUNCA! – Responde jogando uma faca no olho de Ratler, que a desvia e percebe outra faca vinda na direção de sua barriga. Um truque. A faca o atinge de raspão, fazendo um pequeno corte.
- Você vai pagar, insolente!
Com um simples movimento dos dedos, Luke caiu no chão, dessa vez, Ratler apertava seus punhos e Luke se contorcia, era isso, Ratler estava tentando explodi-lo.
Por sorte, uma flecha raspa na roupa de Ratler e ele olha da onde ela veio. O mesmo rato que quase atinge Ratler.
- Aff, errei de novo, estou ruim de pontaria – O rato usava uma mascará e uma roupa escura, assim, não dava para perceber se era homem ou mulher.
- Quem é você? – Pergunta Nedle.
Ele tira a máscara e percebe-se que era uma menina, Tainarak.
- Oi gente, que tal derrotarmos esse cara?
- Boa idéia – Responde Louiz dando uma facada nas costas de Ratler, por azar, ele conseguiu fazer a faca parar.
- Mas o que?
- Ainda acham que podem me vencer? – Fala Ratler.
- Achamos não, temos certeza - Diz Luke, jogando outra faca, junto com Louiz. Era o fim para Ratler, as facas vinham em duas direções, uma vinda por trás e a outra pela frente. Ratler fez uma ponte no chão e as facas passaram direto. Luke e Louiz pularam para o lado, quase que eram acertados.
- Essa passou perto – Murmura Louiz.
- Ainda com esperança? – Pergunta Ratler, dando gargalhadas.
- Já ouviu aquele ditado? “A esperança é a ultima que morre”.
Ratler jogou Louiz, Luke e Tai na parede, eles desmaiaram. Só sobrou Nedle, ele se mantia firme contra os poderes de Ratler. Teria que ser uma luta corpo a corpo.

Nedle sacou uma faca que escondia no short e partiu para cima de Ratler. Ele foi atingido na barriga, mas nada comparado ao murro que ele deu em Nedle, que cambaleou e por pouco não caiu. Pegou outra faca e jogou a Ratler, ele usou seu poder e fez voltar a atacar Nedle. Os dois, qual poder era maior? Eles veriam agora.
Nedle também usou as mãos para dar força, já Ratler rodou o dedo e fez a faca sair voando ao olho de Nedle, com uma força inacreditável.
Ele pulou para o lado e a faca cortou o rosto dele que sangrava sem parar.
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Feito por Louizx
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Nedle estava ficando fraco. Ele sentia o seu corpo ficando cada vez mais fraco, e não conseguiu ficar acordado, e caiu no chão, desmaiado.
- Bem, já foram os 4 inúteis, só você e eu, sobrinho. PREPARE-SE!!!
Ratler foi contorcer Covarde com o poder da mente, mas não conseguiu: Seus poderes acabaram.
- Droga, pelo jeito vai ser no corpo-a-corpo.
- Bem, que seja. VAMOS LUTAR!
Covarde pegou uma espada que estava no chão, e avançou em Ratler, e foi golpeá-lo na cabeça. Ratler abaixou, e lhe deu uma rasteira. Covarde caiu. Ratler pegou uma faca, e a tacou em Covarde, o garoto rolou pelo chão, escapando do golpe.
- É, nada mau, seu pai deve ter te treinado bem.
- Você está enganado, tio. Aprendi sozinho, agora, É HORA DA SUA MORTE!
E avançou de novo. Deu um chute aéreo, que acertou em cheio em Ratler, deu dois socos na sua cara, um chute no estômago, e pulou chutando sua nuca.
- Vou admitir, isso doeu um pouco. Mas não vai ser comparado a isso.
E Ratler correu com toda sua velocidade, que era surpreendente, parecia até um raio negro. De repente, num piscar de olhos, Covarde começou a sentir uma dor intensa na sua barriga. Ratler fez uma técnica antiga, que apenas mestres podiam fazer. Combinar velocidade com sua força, e golpear deixando-a fraca. Covarde caiu, com falta de ar extrema.
- Gostou, né? Agora, adeus, sobrinho.
Ratler apontou uma faca em Covarde. Só que de repente Taai acordou, e correu, e deu um chute com toda sua força na cabeça de Ratler. Ele foi pro lado, e tropeçou.
- É, doeu um pouco, mas foi inútil. Prepare-se para a morte.
E Ratler usou sua técnica, mas essa foi mais complexa, ele não apenas fez o golpe no estômago, como também deu uma cotovelada em sua nuca. Tai caiu imediatamente, desfalecida.
- TAI! NÃO! – Falou Covade, desesperado
Louiz e Luke acordaram. Covarde ainda estava fraco, e Nedle estava quase acordando.
- Bem, espere um pouco sobrinho. Já vai ser sua vez, mas primeiro esses dois.
- Luke, me atire para Ratler, estou com minha espada.
- Ok.
Luke pegou Louiz no ombro, e o jogou, Louiz rapidamente pegou sua espada, e foi golpear Ratler. O ditador conseguiu recuperar um centésimo de seu poder, e segurou Louiz com o poder da mente, e o jogou pra cima, e atirou sua faca, e acertou em seu ombro. Louiz caiu com toda a força, e estava desmaiado também. E não ia acordar tão cedo.
- LOUIZ! – Gritou Luke e Covarde, quase ao mesmo tempo.
- Quer saber? Vou te matar logo, sobrinho. Cansei de esperar.
Ratler pegou novamente sua faca no ombro de Louiz. Nedle acordou, e viu Ratler agindo. Ele conseguiu correr com seus poderes o ajudando, e acabou entrando na frente da faca que ia acertar Covarde. Ela acertou em seu coração. Nedle sentiu seu corpo esfriar. Ele estava morrendo. Se lembrou de seus momentos na vida, bons e ruins. Se lembrou de Ratler explodindo seus pais em milhões de pedacinhos, porque os poderes de seus pais eram fortes para armas, o Líder achando-o numa loja abandonada, matando os soldados, vendo o Líder morrer, e na atualidade, essa faca. E abaixou a cabeça e fechou os olhos.
- NEDLE, NÃÃÃÃO! – Falou Covarde, furioso. – ESSA FOI A GOTA D’ÁGUA, TIO. LUKE, SAIA DAQUI IMEDIATAMENTE. LEVE NEDLE E OS OUTROS. – Falou, e levantou. – TIO, PREPARE-SE PARA MORRER!
- Co-covarde?
- VAI.
Luke, respeitando o pedido, pegou os corpos da Tai e do Nedle. Ratler tentou impedi-lo com uma faca, mas Covarde levantou na velocidade da luz e meteu um chute na nuca de Ratler, que caiu, tropeçando. Luke saiu da Sala, e Covarde e Ratler ficaram a sós. Agora seria a Batalha do Destino. Covarde não era mais o Covarde. Ele agora estava furioso, poderoso e corajoso. Estava disposto a matar a raiz de todo o mal naquele dia. Ia matar seu parente, o maior inimigo da espécie dos ratos.
E a Batalha começou.
Covarde se arrumou, e correu numa velocidade surpreendente até Ratler. O vilão foi defender a espada de Covarde que estava na mão dele, e desviou de Covarde por um raspão, mas Covarde deu uma meia volta rápida e acertou uma parte da barriga de Ratler.
O vilão mancou, mas voltou à tona. Era sua vez. Pegou outra faca, e a atirou em Covarde, que desviou facilmente, mas levou um chute inesperado de Ratler, e havia dado um mortal rápido e um chute em seu estômago, que fez ele voar para longe. Covarde bateu na parede, mas voltou à tona. Estava meio machucado. Ele teve uma idéia. Começou e escalar a parede. Escalou no teto, Ratler ficou olhando, e mirando com sua faca. Sim, Ratler é um atirador de facas, como Luke. E atirou a faca, que acertou na camisa de Covarde. Ela rasgou, e Covarde ficou sem a camisa. Mas continuou escalando.
- VENHA AQUI E LUTE COMO UM RATO! – Ratler disse.
- Se é isso o que você quer...
Covarde deu dois socos no teto, que quebrou, e se segurou ali. Começou a balançar já acertava os pés no teto, e soltou. Ele começou a dar mortais. Ele só tinha uma chance de usar sua técnica.
Tudo isso durou em uma fração de segundos.
Covarde caiu com tudo, que chegou a quebrar uma parte do chão. Mas não foi por causa dos pés dele. Ele acertou Ratler com tudo. O vilão teve várias fraturas, e tentou levantar, e começou a mancar.
- Gostou, né? MORRA! – Falou Covarde.
Covarde pegou sua espada, e avançou.
- He-he. Bem como eu queria. – Disse Ratler.
Covarde estava prestes a dar o golpe final, mas Ratler fez uma técnica em que ele conseguiu chutar a espada e quebra-la no meio, e deu um golpe com os dedos no pescoço de Covarde. Este, caiu imediatamente, sonolento.
- O-o que-quê vo-você fe-fez em mim, su-sua ra-rata-za-zana?
- Simples. Suguei todo o seu poder. E recuperei meus poderes psíquicos. Prepare-se para a morte.
Ratler usou sua mente e fez Covarde voar para o alto. Ratler o segurou no ar.
- É HORA DA EXPLOSÃO!!!
- Não, NÃO POSSO DEIXAR.
E a explosão aconteceu.
- Está morto. O mundo é meu.
Mas de repente Covarde caiu, vivo, e acordado, com olhos obscuros.
- Você pagará, Ratler. Você não é da minha família.
- MORRA!
Ratler tentou usar seus poderes psíquicos, mas nada acontecia: Covarde ficou imune a esses poderes!
- É só o combate corpo-a-corpo, tio. Você não vai ganhar.
Covarde pegou suas bombas, a as atirou em Ratler, que acertou, e o vilão voou. Covarde começou a caminhar para Ratler.
Ratler pegou uma faca, e a atirou em Covarde, e começou a avançar. Covarde simplesmente segurou a faca, e a atirou de volta, em que acertou o braço de Ratler. A faca foi tão rápida que nem deu tempo de Ratler desviar. Ele andou pra trás e tropeçou, batendo a cabeça na parede.
- Você não ganhará, Ratler.
- Vai sonhando, sobrinho.
- Não me chame de sobrinho, você não é mais da minha família.
Covarde começou a correr e deu um chute aéreo na cara de Ratler, que já estava sangrando a beça.
Covarde estava em pé, na frente de Ratler. Ele se agachou, e falou bem na cara do vilão:
- Imaginar, que ontem mesmo você tinha o mundo a seus pés, agora está deitado e imóvel bem na frente do seu sobrinho, que tem apelido de Covarde. Você é patético, Ratler.
- Se é isso o que você quer, me mate logo.
- Não vou te matar ainda. Eu te humilharei na frente do mundo, seu panaca. Todo o Transformice vai ver Ratler, o cara que nos escravizou, dependente de nós.
- Me mate. ME MATE!
- Não. Você merece a dor.
Estava acabado. Ratler estava sob os pés de Covarde, sé é que podemos chama-lo assim.
O ditador foi derrubado.
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Feito por Nedlemouse
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Covarde agora estava imponente sobre o ditador perverso, que dominou um mundo inteiro por décadas de sofrimento e pavor por parte dos ratos de todo Transformice. Este não estava apenas morrendo de medo da sua inesperada morte, mas também estava morrendo de vergonha por ter sido incapaz de impedir alguém que era denominado de “Covarde”.
Covarde o olhava com desprezo, o ódio em seus olhos era incrivelmente visível, seus pelos estavam eriçados, como os de um ouriço, seus olhos semi-cerrados, a sua pata segurando firmemente a faca, suas orelhas aguçadas para qualquer movimento imprevisto de Ratler. Ele estava preparado. Ele cortou o silêncio novamente da sala, enquanto Ratler suava frio a seus pés:
– Vou mostrar a todos os seus soldados como você é insolente, e como pode estar perdendo para mim, tio. Eles vão rir da sua cara e você não poderá fazer nada, apenas se submeter as risadas áridas deles.
– Como você pretende fazer isso? Você não pode reunir todos aqui, sem sair de cima de mim. Me mate, isso é uma ordem.
– Você não está em condições de dar ordens a nem mesmo uma pulga. Eu vou lhe mostrar como irei fazer isso.
Então, Covarde estala os dedos, e eles surgem em um cenário totalmente novo. Um tipo de arena, onde os soldados da HS apareceram surpresos nas arquibancadas, Nedlemouse e Tainarak estavam sobre os cuidados de Quiquicp. Os outros apenas pareciam atônitos, por aparecem ali.
Por outro lado, os soldados de Ratler, e principalmente sua general cobra, aparecem num *puff* olhando para o ditador. No centro de tudo, estava Covarde rindo da cara assustado de Ratler. Ele parecia impressionado com o que o sobrinho acabara de fazer, tele-transportar múltiplas pessoas, de múltiplos lugares. Era assombroso a forma como fizera isso.
– Então, estamos todos aqui, reunidos para ver a humilhação do “Grande Líder”, do “Ditador supremo”. Ele vai perder a vida, para aquele que todos consideram fraco. Neste momento, ele vai sentir na pele o que fez com todos os ratos até hoje. Das milhões e milhões de cabeças que rolaram em seu nome. – Alguns soldados da HS aplaudiram o discurso – Mas então, o que acham todos de ver seu Grande Líder agora, próximo de sua morte?
Ouviu-se vaias do lado dos soldados de Ratler, e ao mesmo tempo, aplausos calorosos vindos da HS, onde felizmente, Tainarak e Nedlemouse retomaram a consciência, e agora já conseguiam até dar passos fracos, graças a medicina milagrosa de Quiquicp.
– Bem, não podemos adiar tanto o Grande Evento. Ratler, diga suas últimas palavras antes de declinar.
– Você vai pagar meu sobrinho, vai pagar. Soldados, peguem-no! – Mas infelizmente os soldados apenas observavam o ditador com certa pena nos olhos. – O QUÊ?! NEM MESMO VOCÊS VÃO ME APOIAR!?
– Não Ratler. Nem seus próprios soldados te apóiam. Ninguém te apóia. Agora, já que dissera as palavras que queria, não vamos prolongar isso.
Então, Covarde ergueu a faca (que por sinal agora parecia uma espada salvadora em suas mãos), e desceu sem piedade. Ao atingir o corpo do Grande Líder, raios negros começaram a sair do ditador, parecia uma energia fortíssima vinda dele, talvez fosse de onde tirasse seus poderes psíquicos. Covarde estava como que sugando aquele poder por meio da faca.
Então, de repente, Nedle ao ver a cena intrigante, se levantou e salto até o lugar, mas quando tentou tocar Covarde para tentar tirá-lo dali, ele levou algo como um enorme choque, e saindo voando pelos ares, parando próximo aos soldados da HS, mas ainda dentro da arena.
O corpo de Ratler se dissolveu à medida que a energia se emanava pela faca. O céu pareceu até mesmo se escurecer com os raios negros, e todo aquele evento acontecendo. Todos estavam boquiabertos com tudo, mas continuaram ali, apenas vendo aquilo. Quando tudo acabou, restava apenas Covarde, e uma faca no meio do nada. Ele se levantou, limpou a roupa, e virou o olhar frio e severo a todos que estavam na arena.
– Eu sou aquele que todos desacreditaram desde pequeno. Aquele desprezado, que todos pensavam ser o mais fraco, o mais inútil de todos. Vocês sempre pensaram que não era capaz. Vocês me denominavam de Covarde, por que temia a Ratler, e a ser morto por ele, e suas tropas. Meu nome é Will Turner Ratler. Não! Meu nome é Will Turner, eu me recuso a ter o sobrenome de um fraco, insolente, e esse sangue nas minhas veias. Eu agora me declaro, o novo Líder da humanidade. O novo todo-poderoso. O NOVO DITADOR DE TRANSFORMICE! – Um raio Desce dos céus nesse momento, atrás de Will.
Os antigos soldados de Ratler se curvam ao seu novo Líder, mas Luke se revolta ao ver aquilo, salta a arena e vai correndo em direção de Will. Mas de repente, algo o para, a general cobra lhe aparece na frente, repreendendo-lhe. Ele então percebe que não conseguiria chegar a Will sem antes lutar contra aquela cobra.
– É isso que você quer? É isso que você terá!
Luke dá um salto por cima da general, que tenta abocanhá-lo em pleno ar. Quando Luke termina o salto é surpreendido pela cauda da cobra, tentando lhe dar uma rasteira, mas Luke é astuto e rola para o lado. A cobra continua com as suas investidas contra Luke, que é obrigado a desviar de todas as tentativas furtivamente. Então Luke tem uma ideia, começa a correr como louco para uma das paredes da arena.
A General cobra sem saber o que fazer, apenas o segue, com muito agilidade. Luke ao se encontrar na parede, dá um salto e consegue se impulsionar mais para cima, com auxílio da mesma. Ele ergue a sua faca, e vê a general de boca aberta esperando a sua queda para digeri-lo.
Ele dá um sorriso malicioso no rosto, e desce com tudo com sua faca. Tudo foi muito rápido, Luke desceu pelo corpo da cobra, mas ao mesmo tempo rasgou-lhe a garganta e tudo que lhe apareceu pela frente. Ao fim, Luke estava todo ensangüentado, e cheio de uma gosma que parecia ter vindo do estômago da general. Ele volta para Will, que apenas levantou uma sobrancelha para o que ele fizera, como se não fosse nada perto do que realmente teria que fazer para derrotá-lo.
Luke voltou a tentativa furtiva de lutar contra Will, mas ao se aproximar, este levantou a pata e fez com que Luke parasse no ar e depois o jogou contra a plateia da HS.
– Você acha mesmo que seria tão fácil, apenas chegar, meter uma faca em meu peito, e tudo estaria resolvido. Ah Luke, você não sabe o que os poderes do titio podem fazer com você, junto com os poderes, vieram as memórias do que ele fez pessoalmente a você, todas as torturas que fizera, tudo, cada coisa. Agora entendo por que você é assim tão torturado psicologicamente. Vou lhe fazer em picadinhos moleque, tome cuidado comigo.
Luke estava quebrado na arquibancada da arena. Nedle estava acordando naquele momento, e os outros olhavam assustados para Will, que agora parecia estar se preparando para fazer algum ataque imprevisível. Nedle então olhou para Luke, e para Will, e viu que este ia fazer alguma coisa, e não seria nada fraco.
Will começou a mover as patas de maneira que Nedle conhecia(mas não sabia como conhecia tal técnica), ele ia realmente fazer Luke em pedacinhos, mas com os seus poderes. O tempo passou em câmera lenta naquele instante. Luke começou a se contorcer, lentamente, Nedle o olhou em desespero, Will contorcia os dedos e fazia outros movimentos inrelatáveis, os outros também pareciam apreensivos, e então, Nedle simplesmente esticou os braços e tudo parou.
O pessoal da HS agora estavam em sua base, Luke caiu, ao não ser mais erguido pela força tele-cinética de Will. Todos olharam para Nedle, mais atônitos do que quando foram parar na arena. Até que Louiz quebrou o silêncio:
– Nedle... como você fez isso...?
– Eu não sei... desde que acordei, me senti mas forte, e não entendo como sei de coisas que realmente não deveria saber, mas sei... algo aconteceu quando levei aquele choque ao tocar Covarde...
Tainarak levantou-se e foi até Nedle, tentando verificar se ele estava bem fisicamente.
– Parece que você sugou parte do poder de Ratler, e possivelmente, assim como o Covarde... quer dizer, Will... disse ter pego memórias dele. Você também deve ter pego algo do Ratler, Nedle. Deve saber de coisas que somente ele sabia.
– Sim, eu me sinto meio sombrio também, como se eu quisesse dominar o mundo, ou sei lá, algo assim.
– Influência das memórias dele. Descanse, é o melhor que podemos fazer. Quip, cuide do pessoal ferido, por favor, verifique se o Luke está bem, ok?
– Tudo bem Tai, vou verificar.
Quip saiu apressado, com Luke nos braços, para a instalação da nova base para “atendimentos médicos”.